quinta-feira, 7 de julho de 2011

Do impresso vem a inspiração

Como de costume, o primeiro semestre desse ano de 2011 foi bastante corrido. Tudo se resumiu ao investimento de 8h diárias, de segunda a sábado, em um trabalho para garantir apoio financeiro e aprendizado e uma lista infinita de deveres da faculdade – trabalho seguido de trabalho.
Contudo, uma coisa fez com que toda a correria fosse recompensada: três aulas semanais de jornalismo impresso. Com toda certeza posso afirmar que, apesar de extremamente difícil, foi ainda mais prazeroso poder participar de cada segundinho da disciplina ministrada pelo professor Adauto.
Fico contente em sentir que agora tenho muito mais segurança para escrever – um afazer que para mim é extremamente prazeroso.
Confesso que torço a cada dia para que ele – meu professor – também pense o mesmo. Enfim, que eu realmente tenha progredido e esteja no rumo certo para a realização dos meus sonhos profissionais.
Para que vocês também testem minhas capacidades resolvi disponibilizar aqui um dos textos que produzi este semestre. Abaixo vocês encontrarão um artigo que escrevi com gosto especial.
Ah... como de praxe: COMENTA AÍ!!!!!



Por via das dúvidas, um consumo mais light
Desejo. Uma simples palavrinha, mas um forte significado que vem colocando em xeque o bem estar do planeta Terra.

De acordo com previsões das Nações Unidas, até outubro deste ano a população mundial alcançará a marca dos 7 bilhões. Isso representa um crescimento de quase 17% no número consumidores de recursos naturais em apenas 13 anos.

Profissionais de diversas áreas, tais como publicitários, psicólogos, cientistas sociais e economistas, discutem há séculos e sob múltiplas perspectivas, o que leva o ser humano a desejar, muito além de necessitar, algo. Afinal, o que faz a máquina econômica girar e, com o desenvolvimento da rede capitalista em ritmo acelerado, gera preocupação entre cientistas, dezenas de filmes sobre catástrofe na indústria hollywoodiana e grande repercussão na mídia? Afinal, um pensamento inocente de anseio pode causar algum mal?

Se voltarmos alguns milhares de anos no tempo e analisarmos a cultura de consumo entre os humanos pré-históricos, veremos que a relação do homem com o planeta era puramente de busca pelo alimento e abrigo necessários a sobrevivência.

Porém, através da evolução humana e o desenvolvimento de técnicas que tornam possível uma vida muito mais longa e saudável, saciar necessidades tornou-se apenas a base de uma cadeia cíclica de desejo pelo consumo.

Todos já ouvimos falar, ao menos uma vez, que o desenvolvimento da economia nos países emergentes e por conseqüência a elevação do consumo da população, especialmente de bens de consumo não duráveis, aos níveis norte-americanos, tornaria impossível a manutenção do mercado sem a multiplicação do planeta Terra e sua posterior devastação. Pois bem, isto é um dado bastante alarmante, mas que tende a piorar. Até 2083 a população mundial deve chegar aos 10 bilhões.

De simples caçadores de antílopes evoluímos para trabalhadores fabris, executivos, comerciantes e outras tantas criações do capitalismo tecnológico, ligados full time a internet. Somos bombardeados diariamente por um show pirotécnico de pura fantasia com um poder mágico de convencer a todos de que o consumo é a resposta para os desprazeres de uma rotina exaustiva e uma forma milagrosa de elevar a auto-estima. Volto então à questão inicial discutida aqui: será que estamos nos importando com o resultado de nossos desejos desenfreados?

Tempestades incontroláveis, enchentes, altas temperaturas em estações frias, ventos que se assemelham a tornados. Catástrofes ambientais entendidas por muitos cientistas e grupos de defesa do meio ambiente como respostas do planeta as agressões ambientais. Talvez, e mais provavelmente com toda a certeza, deveríamos parar de duvidar.

Um comentário:

  1. Eu já disse uma vez, lembrando da música geração coca cola, sobre os enlatados que nos eram "empurrados". De lá pra cá, temos pilhas e pilhas deles em nossa casa, com sede de mais, sem saber para o que serve.
    É medonho.

    ResponderExcluir