sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Marina Silva e Desenvolvimento sustentável

Hoje pela manhã, na Pucc, assisti a uma palestra organizada pela coordenadoria do CEA (Economia e Adm) como parte de um projeto que eles chamam Integrar.
No fim, foi uma das 1hora e meia mais bem gastas da minha vida, mas de início eu juro que achei que não ia prestar, pois no começo da palestra a Senadora ficou lendo uns agradecimentos, que tenho a impressão, não foram de coração e portanto bastante gaguejados.

Em seguida, quando a palestra começou para valer, a minha primeira impressão mostrou-se preciptada e deu tudo certo. Isto é, pude apreender muita coisa e refletir sobre outras centenas.


A senadora Marina Silva falou, logo de início, que "estamos vivendo a Era dos Limites" quando se trata de desenvolvimeto X desmatamentos e emissão de CO2 e que devemos ter mais cuidado com o planeta e com o meio ambiente.
Segundo ela, para termos de 40% a 60% de chance de que a temperatura não suba cerca de 2 graus nos próximos anos, é preciso manter um máximo de 450 partículas de CO2 por metro cúbico e alertar as autoridades sobre a Urgência de ações ambientais devido ao aquecimento Global.

Neste ponto eu paro de repassar as palavras de Marina e exponho um ponto de vista, ou melhor, dois: Legal que temos em mente um numerozinho a preservar e tudo mais, mas será que a população tem noção do que é essa meleca de particula por metro ae... boiei, mas legal! Ao menos espero que ela saiba...
O segundo ponto é algo a se pensar: será que o governo precisa ser alertado sobre a Urgência de fazer algo pra salvar o planeta?

Voltando a palestra...

O Brasil teria, segundo a ex-ministra do meio ambiente, aumentado o volume na emissão de CO2, o que é motivo para alarme, e para resolver o problema seria preciso assumir uma postura de interligação entre desenvolvimento e sustentabilidade através de alguns atos:
*desassociação de desenvolvimento com a emissão de gases estufa;
*entendimento de que o alcance da vida digna não deve estar associado a emissão desses gases;
*desenvolver protegendo as bases naturais;
*outros (que infelizmente eu não consegui anotar antes que o meu cérebro deletasse.

Marina citou em seu discurso (mudei de palestra para discurso, pois foi assim que ficou nesse ponto) alguns pensamentos que considero pertinete repassar:

"A gente sofre da maldição da fartura: tudo que a gente tem em abundância, a gente desconsidera."

É preciso cumprir metas, "para que nos proximos 30, 40 anos o Brasil possa transitar do desenvolvimento insustentável para o sustentável."

"É preciso preservar a galinha dos ovos de ouro."