domingo, 25 de abril de 2010

Economia & Meio Ambiente

Vendo, atualmente, todo o debate realizado em torno dos projetos para a usina de Belo Monte (PA), percebi como um texto escrito por mim, há alguns meses, se encaixava perfeitamente ao momento.

Mapa do Pará - localização de Belo Monte

Leiam, reflitam e critiquem:
Padrões. Disso o homem é feito.
Olhando no dicionário encontramos a definição de padrão como aquilo que serve de exemplo, medida, modelo de perfeição.
As civilizações, desde a mais primitiva até a mais moderna e atual, vivem e se organizam com base em padrões. São eles que nos guiam. É através deles que passamos para frente os “hábitos sociais” e o “culturalmente aceito e desejado”.
Existe padrão para tudo: de escrita; de moda; de desejos; alimentares e de consumo. Há também padrões econômicos, políticos e - por que não? - de desenvolvimento.

Local de construção da Usina de Belo Monte

Com o intuito de alcançar esse “modelo de perfeição” tão desejado, o homem e, em maior escala, os países e blocos econômicos buscam o lucro, utilizando-se das técnicas do capitalismo Industrial e Tecnológico, com a extração dos recursos naturais e a produção em larga escala. No entanto, em sua maior parte, eles não levam em conta os prejuízos sociais e ambientais de toda essa ganância.
Porém, apesar de constituírem modelo, os padrões são mutáveis. Para perceber tal característica basta olhar para a história da humanidade: os costumes, as necessidades e objetivos foram alterados, com maior ou menor intensidade, a cada descoberta e/ou criação humana.
Houve um tempo em que caçávamos antílopes e dormíamos em cavernas para sobreviver e a única força incorpórea capaz de modificar nossas vidas era chamada de Deus e não Mercado.
Portanto, já que o perfeito de hoje não precisa, necessariamente, ser o de amanhã, o mundo globalizado pode sim recriar os padrões. A sociedade atual pode deixar como herança às crianças ideais e costumes que as levem a ter, futuramente, objetivos ambientalmente mais promissores e a construir uma nova Economia, onde os desejos não são mascarados e tratados como necessidades e na qual a Terra volte a ser reconhecida como o mais importante recurso produtivo.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Entrevista com Eduardo Spohr para rádio jornal

Em novembro de 2009 ocorreu o relançamento do Livro "A Batalha do Apocalipse - da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo" do escritor, jornalista e professor do curso de extensão da FACHA de Botafogo - RJ (Estrutura Literária - A Jornada do Herói no Cinema e na Literatura), Eduardo Spohr.
A publicação do livro, feita sem contrato com editoras, recebeu o selo NerdBooks, recém criado -especialmente para a ocasião - pelo site Jovem Nerd (http://jovemnerd.ig.com.br/).
Com mais de 4500 livros vendidos, centenas de seguidores no Twitter, orkut e blog, Eduardo Spohr foi convidado, no último mês, a participar d'O Livreiro (rede social voltada ao público amante dos livros). Em uma edição especial do fórum de debates, Clube do Livro, com duração de 5 semanas, o escritor respondeu a diversas perguntas dos fãs. Os leitores demostraram curiosidade em saber mais sobre o processo de criação da obra, os motivos que levaram a escolha do tema e, também, sobre as dificuldades encontradas na busca pela publicação da obra.
Para mais detalhes sobre essas e outras curiosidade, entrevistei, no início deste mês, o autor.
Sem mais...Vamos aos resultados:






Ficha do autor: Eduardo Spohr é Jornalista e publicitário, bacharel em comunicação pela PUC-Rio (desde 2001). Editor do blog “Filosofia Nerd” e participante do podcast “NerdCast”. Trabalha há mais de 10 anos com jornalismo e conteúdo multimídia para a internet, além de atuar como roteirista e consultor de roteiro para produtoras publicitárias.
Filho de um piloto e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes.
(fontes: site da FACHA - http://www.facha.edu.br/extensao/ ; e página oficial da obra - http://jovemnerd.ig.com.br/abatalhadoapocalipse/)